MÚSICOS - CECÍLIA GUIDA

Natural de Mendoza, Argentina, naturalizada brasileira. Fez seus estudos na Argentina com seu pai, Ricardo Guida, Pedro Napolitano e Lyerco Spiller, diplomando-se aos 14 anos pelo Conservatório de Música de Córdoba e ingressando na Orquestra Sinfônica desta cidade.

Pouco depois, entrou na Camerata Bariloche sob a direção de Alberto Lysy, excursionando durante um ano em tournée pela Europa e Américas. Na Europa, onde residiu 14 anos, estudou com Yehoudi Menuhin, Sandor Vegh, Corrado Romano, Berta Volmer e Max Rostal, obtendo nota máxima em seu diploma Superior da Universidade de Köln – Alemanha.

Foi bolsista do Mozarteum Argentino, da "Deutscher Akademischer Austasschienst – DAAD", da Universidade de Köln e do Conservatório Superior de Genebra.

1º violino da "Orchestre de La Suisse Romande" (excursionando pela Europa, Oriente e Américas), foi também spalla das Orquestras de Câmara de Nyon-Suiça, Frechen-Alemanha, "ABB", Feminina – São Paulo , da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília e outras.

Como professora, exerceu intensa atividade pedagógica na Alemanha e no Brasil, na Escola de Música de Brasília, Escola Municipal de Música de São Paulo, Centro de Cordas do "Sesi-Funarte" em convênio com a Universidade de Brasília, Universidade de Goiás, na Orquestra Sinfônica de Curitiba, na Universidade Livre de Música – SP, e em 1989, apesar do convite do Reitor da Universidade Nacional de Cuyo (Mendoza, Argentina), para o cargo de professor titular na Faculdade de Artes, decide permanecer no Brasil.

Dentre outros, deu cursos de alta interpretação no Museu de Artes de São Paulo, Secretaria de Cultura de Goiás, Curso Internacional de Brasília, no Festival de Inverno de Campos do Jordão, Juri permanente do Concurso Eldorado, etc.

Tocou como solista sob a batuta de vários maestros tais como: Daniel Havens, Jamil Maluf, Cláudio Santoro, Garcia Vigil, Walter Lourenção, Chiyuki Murakata. Sempre em atividade como solista ou recitalista nas Américas e Europa, recebendo excelentes críticas, foi convidada para figurar entre os 50 artistas brasileiros que fazem parte do catálogo "Ofícios Culturais Brasileiros" (da Quaternário – Aliança Francesa).

"...notável violinista com ótima formação profissional..." – Cláudio Santoro

"...mostrará seu talento..." – O Estado de São Paulo

"...Carreira das mais brilhantes..." - Jornal de Brasília

"...Temperamento e dramaticidade..." – Rheinzeitung (Alemanha)

"...Transcendeu na arena internacional em mérito às suas brilhantes atuações..." – Jornal de Córdoba (Argentina)

"...nasceu para o violino..." – José da Veiga (crítico)

"...intérprete de seriedade e competência reais..." - (com Henrique Müller) – Folha de São Paulo

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