MÚSICOS - PAULO GORI

Um dos mais importantes pianistas de sua geração iniciou sua carreira na Europa, no final dos anos 1970, depois de ter sido premiado nos grandes concursos internacionais de piano Paloma O'Shea (1976, em Santander, Espanha) e Rainha Elisabeth (1978, em Bruxelas, Bélgica), durante o qual participou da gravação de um disco para a Deutsche Grammophon. 

Suas apresentações pela Europa incluíram concertos com orquestras como a Bach Solisten na Alemanha e a Sinfônica Nacional da Bélgica, entre outras, além de recitais e concertos de música de câmara. 

Recentemente, tem se empenhado na divulgação da música brasileira, resgatando obras fundamentais pouco tocadas nas salas de concerto, como as Fantasias Brasileiras para piano e orquestra de Francisco Mignone, que interpretou ao lado da Orquestra Sinfonia Cultura, sob a regência de Lutero Rodrigues. Foi também responsável pela première mundial da 2ª Sonata para piano de Villani-Côrtes. 

Convidado pelo Projeto Memória Musical - que se encarrega da recuperação de partituras de obras brasileiras -, tocou o Concerto para piano e orquestra de Souza Lima com a Orquestra Sinfônica de Santo André e o maestro Flávio Florence. A apresentação trouxe essa obra de volta às salas de concerto após jejum de 26 anos. 

Participou como solista convidado do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo no Teatro de Cultura Artística Itaim, em recital de música francesa, executando o Quinteto para Piano e Cordas de César Franck.  

Em grande atividade como solista e camerista apresentou-se em Duo com seu ex-mestre Gilberto Tinetti na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro, como também no Teatro de Cultura Artística em São Paulo. Também ao lado de Tinetti e membros da OSESP executou a Sonata para 2 Pianos e Percussão de Béla Bártok. 

Lançou três CDs em parceria com o célebre violista húngaro-brasileiro Perez Dworecki: "O Canto da Nossa Terra" e "Gaiato", este indicado ao Prêmio Tim de Música 2005, e "Bach & Vivaldi" lançado em 2007. 

No concerto comemorativo aos 65 anos da OSB - Orquestra Sinfônica Brasileira -, foi solista no 4º Concerto de Saint-Saëns no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a batuta de Ira Levin. 

Vem se dedicando ao projeto da execução integral dos 24 "Prelúdios" de Claude Debussy, obra que tem apresentado em recitais pelo país, também como na programação artística do 27º Festival de Música de Londrina. 

Artista versátil e dono de vasto repertório abrangendo até o modernismo, abriu com recital solo executando obras de Schoenberg, Webern, e Berg o "Ciclo Contrapontos Vienenses" da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. 

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